
Lembro que meus primeiros contatos sobre a AIDS foram ainda nos anos 80 – creio que 1986 – quando um médico da empresa na qual eu trabalhava adoeceu e morreu da doença muito rapidamente. Minha mãe que ajudou a cuidar dele – que era homossexual – nos últimos dias, confirmou que ele estava com SIDA (como a AIDS era traduzida no Brasil no começo da doença) – a temida “peste gay” e que tristemente a família o abandonara. Ao mesmo tempo lembro das primeiras mortes de atores conhecidos que ocorriam e a revelação de que estes atores eram gays enrustidos como Rock Hudson e Lauro Corona, mas que não assumiram que estavam com a doença. Também tenho que citar os casos de morte por hemofílicos – como o cartunista Henfil – e a conexão da AIDS com usuários de drogas injetáveis.
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